Protagonista discreto — embora dos mais relevantes — da vanguarda criativa que, ao longo das décadas de 1950 e 1960, no embalo do boom latino-americano, injetou ondas e ondas de realismo mágico, fantástico, surrealismo, ficção insólita, enfim, na corrente sanguínea da literatura brasileira, e um dos mais disruptivos e originais escritores do seu tempo, Campos de Carvalho permanece, todavia, ainda um nome de tímida presença e baixa visibilidade na cena cultural do nosso país.
A despeito de importantes e consistentes iniciativas editoriais, após décadas de silêncio e ostracismo, como a publicação da sua Obra Reunida — consolidando num alentado volume os seus 4 romances principais — pela Editora José Olympio, em 1995 (vivamente saudada por Jorge Amado, em seu prefácio), e de outras oportunas reedições mais recentes dos seus livros, como as da Editora Autêntica (a partir de 2016, por ocasião do seu centenário de nascimento), e mesmo se tratando de um autor tão singular, sem dúvida um dos grandes mestres da arte literária, Campos de Carvalho é alguém de quem ainda pouco se fala, pouco se comenta, porque pouco se sabe, se conhece, pois pouco se estuda, inclusive no ambiente escolar. Conquanto tenham sido bem acolhidos pela crítica especializada da época, os seus livros passaram desapercebidos do grande público leitor, ignorados pela academia e invisíveis aos radares dos maiores veículos e plataformas de comunicação — com escassas e valiosas exceções, claro —, em proporção à representatividade e importância histórica da sua obra e da sua contribuição artística.
No entanto, em um universo paralelo, ocorre um fenômeno paradoxal, pois, para além dos críticos, estudiosos e entusiastas encantados com a qualidade incomparável da sua literatura, a obra de Campos de Carvalho atrai e congrega uma (pequena) legião de leitores apaixonados. São principalmente escritores e outros artistas, e seus interlocutores mais próximos, mas também pesquisadores, curiosos, diletantes e outros interessados, mantendo sempre ativas as chamas provocadas pela sua literatura incendiária, valendo-lhe afinal o repetido epíteto de “autor desconhecido mais conhecido do Brasil”.
Segundo as minhas próprias experiências (a primeira há duas décadas; e outra em dias bem recentes), é inevitável um sobressalto inicial, um espanto potente que assalta o entendimento de quem se defronta com a verve devastadora e desconcertante de Campos de Carvalho. Refiro-me àquele tipo de espanto e sobressalto que resultam do choque da nossa expectativa standard de leitor apressado (de primeira viagem ou não) — que espera constatar uma razoabilidade minimamente reconhecível numa peça literária que se autodefine como romance, seja na premissa do enredo, nas condutas dos personagens, no contexto ou cenário retratado — ao nos depararmos com um vulcão de nonsense, um discurso ora narrativo, ora opinativo, ora deliberativo, especulativo, figurativo, derivativo, aparentemente delirante, disparatado, em fluxo contínuo e ininterrupto, com bolhas e borbulhas de absurdo brotando por todos os poros do texto. Mas é também um espanto breve, um sobressalto transitório, que logo se atenua e vai-se convertendo em sorriso, em riso e depois se dissolve em gargalhadas — gargalhadas crivadas de interrogações, exclamações, interjeições e outras afecções ortográficas e gramaticais afins.
No meu caso, o primeiro encontro com a sua literatura poderosa já foi de cara justamente com a edição da Obra Reunida (da Ed. José Olympio), creio que no início dos anos 2000 (2003 ou 2004, se não me engano), por sugestão de um bom amigo. Li, então, com grande avidez os 4 romances do volume: A Lua vem da Ásia, Vaca de nariz sutil, A chuva imóvel e O púcaro búlgaro. E lembro de haver ficado francamente impressionado, encasquetado mesmo, por dias e dias, semanas e semanas com aquilo tudo (tanta coisa!) pinoteando, se contorcendo e se revolvendo lá dentro da cachola. E, embora não consiga ainda hoje me lembrar dos detalhes mais relevantes das tramas, peripécias ou mesmo dos protagonistas das narrativas, eu tampouco consigo esquecer da sensação ao mesmo tempo agradável, leve, flutuante de tanto rir das suas tiradas hilariantes; mas também de experimentar um travo de angústia, uma convicção apenas intuída de que alguma coisa, naquilo tudo, lá no fundo, tinha que estar muito errada, divergente, desencontrada de si, só não sei como ou o porquê. De minha parte, gosto de pensar que isso se deve à extraordinária habilidade literária de Campos de Carvalho. À sua capacidade e força criativa para processar as dores do seu tempo, os desencantos e angústias da sua geração — e seus próprios achaques e dilemas éticos, filosóficos ou políticos — envelopando as suas inquietações em premissas absurdas, elaborando seus dilemas em tramas desconcertantes, extravasando seu desespero por meio de personagens incongruentes, impagáveis, instalados em situações patéticas ou bizarras, mas sempre risíveis.
Um dos seus trunfos (que não são poucos!), sabe-se, é o uso perfeito do humor como instrumento estilístico. Sim, o humor, aquela força poderosa (e perigosa) que dá vida, movimento, consistência e profundidade aos seus textos — e à sua própria figura pública de “escritor excêntrico”. Pois, como é bastante sabido, Campos de Carvalho gostava de se apresentar, em suas raras e peculiares entrevistas à imprensa, como um clown, um bufão. Era dado a mentir e a fantasiar livremente sobre qualquer assunto que lhe propusessem — ou que lhe desse na telha abordar (inclusive inventando e anunciando obras que jamais consumou, como no excerto abaixo). A partir desses sinais é possível inferir, então, que esse pouco caso e total descompromisso com qualquer racionalidade minimamente exigível encontrariam em seus romances excelentes oportunidades para a sua vazão, expressão e expansão.
“Há quem me tome por louco e eu mesmo já me tomei. Mas basta uma visita ao hospício para me convencer — desgraçadamente — do contrário. É como se fosse um lobo vestido com a pele de um cordeiro: expulsam-me só pelo faro. O título do livro que estou escrevendo no momento é exatamente Maquinação da Máquina, Especulação de Espelho. Assim como a 4ª Sinfonia de Charles Ivens exige a presença de três maestros para ser bem interpretada, assim também penso que esse meu novo livro, para ser bem compreendido, deva ser lido simultaneamente por três leitores”.
[Entrevista de Campos de Carvalho à revista O Cruzeiro, 30/10/1969]
Por outro lado, de acordo com a maioria dos estudiosos consultados, Campos de Carvalho nos leva intencionalmente a entrever, em seus romances, mesmo sob uma densa camada de humor e ironia, também uma base estrutural de matriz niilista, frágil e insegura, com um laivo de desesperança infiltrando-se sutilmente em todos os períodos da narrativa, destilando uma angústia e uma inquietação entre as frases, deixando sempre um rastro camuflado de mensagens sub-reptícias. Todavia, sempre o faz sob a aparência de uma hilaridade libertina, sem compromisso com qualquer sentido, avesso à lógica.
Não deixa de ser sintomático, assim, que o primeiro desses romances, A Lua vem da Ásia (1956), inicie com a frase (citada de bate-pronto por todo bom leitor de Campos que se preze): “Aos 16 anos matei meu professor de lógica”. Seu enredo segue uma desordem anárquica, a começar pela estrutura desconexa dos capítulos, tendo um narrador que se supõe hóspede de um hotel de luxo, embora pouco convencional — mas que vai-se descobrindo aos poucos tratar-se do relato de um interno num hospício. Uma narrativa formalmente anárquica, mas na qual muitos leitores acreditam identificar aspectos temáticos que a colocam em interlocução direta com a novela O alienista (1882), de Machado de Assis. Em todo caso, para mim, nada menos do que uma desconcertante e refinada sátira da condição humana.
Os romances Vaca de nariz sutil (1961) — que conta a saga de um ex-combatente militar em regresso à sua cidade de origem, tentando se encaixar em um mundo ao qual já não mais pertence — e A chuva imóvel (1963) — narrativa densa, introspectiva, que especula sobre o sentido da existência, os limites da razão — são tidos por muitos dos estudiosos de sua obra como os mais amargos e pessimistas do legado bibliográfico de Campos de Carvalho, expressando a sua “visão trágica da existência”. Todavia, se assim de fato for, eu prefiro pensar que aqui pode nos socorrer a noção de tragédia desenvolvida por Nietzsche, para quem o mito trágico — que se dá sempre como um fenômeno estético — é, por si mesmo, uma manifestação dos impulsos artísticos da natureza, impulsos de vida, portanto. Talvez por esse motivo, e muito ironicamente, o peso de toda a responsabilidade pelos destinos do universo parece atenuado e tornado suportável pela linguagem burlesca (ainda que culta, até mesmo erudita) e pelo tom caricato, assumidamente humorístico, que o autor escolheu para processar e apresentar a sua “visão trágica” ao mundo, por meio de sua arte literária.
Entretanto, de toda a sua escassa produção publicada — consistindo basicamente nos 4 romances que compõem a edição da Obra Reunida (além de 2 livros anteriores, depois renegados) —, o preferido de Campos de Carvalho era, com toda certeza, o último deles, O púcaro búlgaro (1964). Este, sim, portador de uma literatura verdadeiramente disruptiva na forma, no tema, na estrutura, no conceito, na tecitura, na carga e na densidade do humor, equilibrando-se entre o deboche, o escracho, o chiste e o reflexivo, o especulativo, o filosófico. Sem dúvida, um marco inapagável na literatura brasileira contemporânea.
Entrando no romance, já logo após transpor o limiar da porta somos obstados e instados por explicações necessárias ou desnecessárias (quem é que sabe?) e prolegômenos introdutivos que tais, pretendendo esclarecer-nos quem é que vai contar a história, qual o seu contexto geral, mais ou menos, e certos porquês de escassa ou nenhuma serventia. Vamos indo assim até sermos enfim iniciados na narrativa. Esta se assemelha, em sua forma, a um tipo de diário meio desordenado das ideias — lembrando bastante o Diário de um louco, de Nicolai Gogol, mais para um devezenquandário esculhambado — em que o protagonista Hilário (não haveria nome mais apropriado!), claramente perdido no tempo e no espaço (fora de órbita! ;), apresenta-se a fim de contar as suas peripécias e aventuras em busca de uma Bulgária mítica, de cuja existência ele ainda não tem certeza definitiva.
Às vezes me ocorre que poderia parecer como se esse púcaro búlgaro (que o narrador afirma ter visto certa vez num museu e que, desde então, tornou-se a sua definitiva obsessão) equivalesse a um cálice sagrado (me lembrou Monty Python), um santo graal ou uma pedra filosofal, esférica ou angular, tanto faz. Uma missão, um destino, enfim, para cuja conquista ele se põe a organizar uma exótica e bizarra expedição, formada por figuras anacrônicas, como Pernacchio, o professor Radamés, um tal Expedito, Ivo que viu a uva, entre outros — que talvez compusessem bem algum tipo de irmandade ou improvável corporação de involuntários sob uma investidura quixotesca, ou como um exército Brancaleone, que se imaginasse imersa em uma cruzada de dimensões épicas.
E assim, quando nos damos conta, já estamos embrenhados na floresta do seu texto hipnótico, atolados na conversa até a cintura — por mais surpreendente, errático, inconsistente, inconsequente, que se evidencie o curso dessa conversa. Esse é o momento do processo em que acontece algo mais ou menos como Merleau-Ponty descreveu em A prosa do mundo: “[...] de repente algumas palavras me despertam, o fogo pega, meus pensamentos flamejam, não há mais nada no livro que me deixe indiferente, o fogo se alimenta de tudo que a leitura lança nele“. E quanto mais nos aprofundamos (a procura do quê, mesmo?) nos seus meandros, mais vamos nos convencendo de que estamos no centro do núcleo de uma usina de palavras carregadas de energia própria, autopotentes, autopropelidas, que se movem por si mesmas dentro da gente. Uma força que, independente de qualquer influência da nossa vontade ou pré-disposição, nos mantém enlevados, suspensos alguns centímetros acima do nosso chão cotidiano, insuflados pela graça das situações que engendra e encantados com a sagacidade dos quadros insólitos — engraçadíssimos sempre — que a sua imaginação delirante vai descortinando e dispondo diante dos nossos olhos.
O púcaro búlgaro é uma turbina produzindo conteúdo onírico e poético a todo vapor, o tempo todo. Um tipo de anedotário infinito falsamente desintencional, com uma linguagem solta, saltando e alternando entre o insólito e o absurdo, entre o descabido e o descabelado, o besteirol e o sarcástico, o ausente de si e o delirante — como abunda em Woody Allen, viceja em Monty Python, prospera em Rubião, comparece em Scliar, efervesce em Leminski, fluoresce em Olyveira Daemon. Deste último tomo uma definição de humor que, a meu ver, bem caberia como descritivo daquele que desde sempre Campos de Carvalho se dedicou a praticar: “O humor é a forma mais eficiente — talvez a única forma viável — de resistência aos horrores da vida em sociedade. De resistência e também de vingança contra a estupidez humana. O humor negro, insólito, bizarro ri das irracionalidades da razão racionalista.” [Nota-anedota ao conto Qüiproquó na Sé, em Naquela época tínhamos um gato + Os saltitantes seres da Lua (Epub)].
Página após página, além (ou ao invés) de contar a história (anunciada, prometida e reprometida várias vezes), Campos de Carvalho vai tecendo uma tensão dialética entre os seus personagens excêntricos (para dizer o mínimo) e uma realidade instável, fragmentária, inconsistente, ao seu redor. É nesse jogo pendular de tensão e distensão, dessa fricção conceitual intermitente, acredito, que se energiza o romance, que fisga e mantém retido o olho do leitor, submetendo — e recompensando — a sua atenção, pilotando o seu interesse.
“Rosa:
— Está aí fora um sujeito que diz que não existe.
— Mande entrar assim mesmo.
Era um sujeito franzino, raquítico, como se de fato não existisse; mas ainda dava para enxergar.
— Chamo-me Fulano. Não é piada não, é este o meu nome. Só que também Meireles: Fulano C. Meireles. Esse C até hoje não consegui descobrir o que seja.
— Sente-se.
Sentou-se. Se tinha sangue, sabia disfarçá-lo muito bem. Era de uma palidez cadavérica, como se fosse feito de cera.
— Não sei se o sr. sabe, mas em 1585 o papa Gregório XIII decidiu que o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 passaria a ser 15 de outubro de 1582 – parece que para acertar um calendário qualquer. (Sua voz era sumida e mais parecia uma respiração.) Pois bem, os avós dos avós dos meus avós, digamos assim, nasceram exatamente entre 5 e 14 daquele ano – o que significa simplesmente que não nasceram coisa nenhuma e nada têm a ver com a história do mundo. Eu até que, antes de descobrir esse fato, era um halterofilista razoável, com várias medalhas no peito e um 6° lugar numa competição internacional. Quando descobri que não existia, perdi todo interesse de existir, fui definhando, definhando, e aqui estou reduzido a esta coisa inexistente que o sr. vê ou que não vê. Desculpe se estou lhe tomando algum espaço”.
[O púcaro búlgaro, Campos de Carvalho – Obra completa, Ed. José Olympio, 2002]
E quando já estamos lá para diante de onde o vento faz a chuva, para lá das últimas beiradas da narrativa, constatamos uma vez mais que a excursão da comitiva em busca da Bulgária, a despeito de tantos e tão pormenorizados preparativos, planejamentos, discussões, confabulações, especulações, altercações, ainda não saiu do lugar. Ou seja, todos continuam instalados no apartamento (que era do protagonista e passou a ser habitado pelo grupo, na expectativa do início da jornada, que vai sendo adiada indefinidamente. Com isso, só posso concluir — talvez até repetindo algo que alguém já tenha dito ou pensado — que O púcaro búlgaro é, literária e literalmente, a legítima viagem dos que não foram.
No fim, após esse tipo de leitura (ou reencontro com um dos maiores do seu tempo), não há como ignorar que, acima de tudo, os grandes autores são aqueles que conseguem fazer com que o leitor se sinta inteligente, se autoperceba arguto, perspicaz, digno do diálogo que a obra incita e propõe. Campos de Carvalho é mestre em levar os seus leitores a passear, meio sem rumo certo, enquanto se diverte em destilar uma ironia agridoce, entre o humor aberto, debochado, anedótico, quase blague, e a tirada sutil (ou o apontamento metafórico, apenas indicativo) que induz o raciocínio (ainda que este aparente inexistir) a conclusões lúcidas e clarividentes — mesmo que, em sua maioria, estas sejam filhas do nonsense, sobrinhas do absurdo, netas da fantasia. E, também nisso — além da incontestável qualidade, elegância e riqueza estilística da sua escrita —, a sua obra representa um momento de ruptura, uma inflexão (com o perdão da palavra) na trajetória da literatura brasileira do século XX. Seu nome, portanto, malgrado as omissões e descasos da historiografia oficial, é e continuará sendo o de um dos heróis mais respeitados e admirados no panteão artístico e literário de um monte de gente — eu inclusive.
DIGRESSÕES:
Entre as escassas e valiosas exceções — ao descaso e desconsideração da fabulada “grande mídia” em relação à importância de Campos de Carvalho para a literatura brasileira —, é justo mencionar o prestigiado (e saudoso) Programa Espaço Aberto Literatura produzido e exibido pela GloboNews entre 1996 e 2015. Apresentado pelo jornalista e escritor Edney Silvestre, em 2005 o programa dedicou um relevante espaço ao conhecimento e à discussão da obra de Campos de Carvalho em uma edição especial (desdobrada em: parte 1 e parte 2), com o título de Quem tem medo de Campos de Carvalho?
Outra oportunidade interessante (em vídeo) para conhecer um pouco mais — e melhor — a obra e a trajetória literária do autor mineiro é um excelente episódio do Programa Letra em Cena, um projeto de divulgação literária do Minas Tênis Clube, apresentado por José Eduardo Gonçalves, tendo como convidado o escritor Luiz Rufatto, falando longamente sobre a obra e o legado singular de Campos de Carvalho.
Além desses, é óbvio, há inúmeros outros ricos conteúdos em vídeo, envolvendo resenhas, resumos e apreciações, com os mais variados níveis de qualidade e aproveitamento, mas fartamente disponíveis na internet, para quem tenha interesse e disposição de pesquisar e ampliar seu conhecimento sobre esse autor fundamental.
Ainda que poucas, em proporção à lacuna persistente para com a discussão e divulgação da literatura de Campos de Carvalho, em minhas pesquisas me deparei com algumas matérias, artigos e ensaios muito interessantes, que demonstram uma curiosidade crescente em relação à sua obra, principalmente a partir de 2016 com o centenário de seu nascimento, tanto no âmbito acadêmico quanto nos cenários artístico e cultural, algumas das quais trago aqui para compartilhar. Como, por exemplo:
Naturalmente, há uma infinidade de outras importantes publicações que, se não aparecem aqui, isso se deve somente à minha ignorância a seu respeito — uma vez que não me dediquei a uma pesquisa exaustiva ou de perfil acadêmico e empreendi apenas os esforços básicos para a satisfação das minhas dúvidas ou curiosidades — ou, eventualmente, à sua inadequação às finalidades desta resenha.
Por fim, esperando ter apresentado bons argumentos para inspirar e motivar a sua aproximação à literatura desse autor que tanto admiro, agradeço novamente pela sua paciência, tempo e atenção.
Um abraço,
Cláudio Dutra
Floripa, 12/10/2023